Wednesday, November 22, 2006

Entrevista Leonel Leal






Leonel Leal, natural da Vieira de Leiria e de 48 anos, é o actual treinador da nossa equipa sénior. Depois de um bem sucedido percurso a treinar escalões jovens no Grupo Desportivo da Praia da Vieira, Industrial Desportivo Vieirense e no Sport Lisboa e Marinha, aceitou o convite da direcção do CRC 22 de Junho/Amor para treinar a equipa sénior.
P. - Depois de tantos anos a trabalhar com equipas de formação, o que te levou a aceitar o convite da direcção para treinares a equipa sénior?
R. - Após 17 anos a treinar os escalões de formação, tendo somente como interregno a época de 2003/2004, achei o convite aliciante, na perspectiva que a nova experiência me iria enriquecer com o colher de novos ensinamentos. A partir deste novo trabalho, ambicioso como sou, tentar ir o mais longe possível no escalão Sénior.
P. - Quais foram as maiores diferenças que encontraste?
R. - A grande diferença está nos vícios normalmente já entranhados no sénior. Alguns sem escola e sem apetência para corrigir os erros, pensando que já nada tem a aprender. Na formação o jovem tem uma vontade enorme de corrigir os erros e de aprender, tentando ser tecnicamente e tacticamente disciplinados, sendo o seu sentido de autocrítica muito mais acentuado que o sénior, a razão principal da sua evolução.
P. - É notório que existem muitos poucos jovens da região a actuar na Superliga. Tu que trabalhaste muitos anos em equipas de formação, na tua opinião o que é que falta aos jovens da nossa região, para que, quando seniores se consigam impor em equipas da Superliga?
R. - É somente uma questão de aposta e de oportunidade. Verificamos que muitas vezes os jogadores vindos da formação se impõem na equipa principal, quando têm à sua frente treinadores que não temem (bem pelo contrário) meter os miúdos, em vez de irem buscar alguns estrangeiros de valor discutível. Quando a oportunidade lhes for dada, como foi o caso do João Paulo e do Laranjeiro por exemplo, eles aparecerão. Sou questionado, pelos muitos anos de trabalho no Sport Lisboa e Marinha muita vez com esta pergunta, ao que tenho respondido, que este clube tem dezenas de jogadores na 3ª e 2ª Divisão. Se o clube formador (Lisboa e Marinha), tivesse nas condições que está o União de Leiria, com certeza que não só teríamos os 2 jogadores atrás descritos, como mais alguns a fazer companhia a estes na Super Liga. O sustentar desta minha opinião, é que quando jogávamos com o Benfica e Sporting por exemplo, a diferença de valores não era muita e em algumas vezes tínhamos resultados positivos (vitórias e empates). Só que os jogadores daquelas equipas tiveram a oportunidade de serem lançadosna 1ª ou 2ª Liga, pela força do nome dos seus clubes.
P. - Concordas com a opinião de muitos técnicos quando afirmam que nas camadas jovens há mais empenho dos atletas, que chegados a seniores, e sem grandes perspectivas para a carreira, se baldam mais?
R. - Conforme se afirma, quando não há perspectivas e ambição, naturalmente não há futuro. Nesta situação há o trabalho do treinador, para tornar o atleta mais ambicioso e para que desta ambição tenha melhores resultados e não aceitar jogadores que se baldam, dando a entender que na vida para se atingir objectivos é preciso disciplina e trabalho, não aceitando outra forma de estar. Naturalmente na idade de formação, quase todos os jovens, sonham um dia virem a ser jogadores de futebol, o que leva a uma autodisciplina de trabalho mais rigorosa.
P. - Numa altura em que o C.R.C 22 de Junho/Amor já defrontou todas as equipas, quais é as que consideras com mais hipóteses de subirem de divisão?
R. - Marrazes e Meirinhas pela qualidade e quantidade dos seus planteis. São equipas que têm no seu plantel, jogadores já com tarimba de outros campeonatos acima do que estão a disputar, o que lhes dá uma grande autoconfiança de vitória, o que não acontece nas outras equipas. Também pela mesma razão (quantidade e qualidade), embora já a alguns pontos de atraso, mas com o calendário favorável, não me admiraria o aparecimento do Santo Amaro na disputa do título.
P. - Consideras que a diferença de valor dessas equipas para a nossa é assim tão grande como a diferença pontual parece mostrar?
R. - Não. Justifico o meu não pelos resultados, que tivemos com as três equipas, que eu considero as principais na luta pelo título. Perdemos os dois jogos com as Meirinhas por um golo, em jogos muito equilibrados. Também por uma bola e também sem nenhuma felicidade, perdemos os jogos com o Marrazes e Santo Amaro. Lembro que no jogo com o Marrazes a cerca de vinte minutos do fim, estávamos a ganhar por um a zero, quando de uma maneira ingénua um jogador nosso foi expulso. No jogo em Ortigosa, deixo as palavras de alguns jogadores adversários, quando dizem que ganhou a equipa mais feliz.
P. - O que é que nos falta, para podermos ombrear com essas equipas para os lugares cimeiros?
R. - Num plantel maioritariamente jovem é notório em alguns jogos a falta de maturidade e de liderança dentro do campo. Precisávamos de mais dois ou três bons jogadores, para lugares onde a equipa se encontra debilitada pois temos um plantel bastante curto. O mais importante para a disputa dos lugares cimeiros é a cultura de vitória, que na maioria dos nossos jogadores não tem e em alguns jogos isso é notório.
P. - A nossa equipa começou bastante mal o campeonato. Falou-se muito que os jogadores vinham em muito má forma das férias, achas que foi só esse o motivo de tão mau começo?
R. - Não considero que a equipa começasse assim tão mal o campeonato. Penso que tivemos um mau jogo no nosso campo com o Pilado, no resto tivemos foi sim um calendário que inicialmente não nos foi favorável. Agora, tivemos foi um início de pré-época mau, pela razão de alguns jogadores apresentarem-se com muitos quilos a mais. Houve também a desconfiança de alguns jogadores, num treinador que não conheciam e com uma metodologia de trabalho completamente diferente ao que estavam habituados. É também de realçar, apesar de todo o apoio recebido do Valério e do Beto, que o treinador, tirando os jogadores que levou, não conhecia a qualidade do plantel. Neste momento, não tenho duvida nenhuma, que existe uma confiança e respeito recíproco, no seio da equipa, apesar de saber que é impossível agradar a todos.
P. - A equipa de Amor nos últimos anos ganhou a fama de uma equipa indisciplinada. Concordas com essa análise?
R. - Não, de maneira nenhuma. A prova da minha afirmação é que andámos quase toda a primeira volta só com um vermelho (acumulação de amarelos). Mas também penso, que temos de melhorar alguns comportamentos completamente desnecessários, como por exemplo, falar ou discutir com os árbitros, o que tem levado a sermos amarelados.
P. - O actual plantel do C.R.C.22 de Junho/Amor é bastante jovem e com grande margem de progressão. Acreditas que dentro do plantel, existam jogadores com hipóteses de vir a dar o salto para equipas de outra dimensão?
R. - A maioria dos jogadores tem valor para disputar a Divisão de Honra Distrital, mas penso que dentro do plantel existem 2 ou 3 jogadores, que se levarem o trabalho com disciplina e ambição e com muito sentido de autocrítica, poderão atingir outros patamares, podendo ser mais tarde recompensados pelo trabalho rigoroso agora feito. Tudo depende deles.
P. - Uma velha questão que se levanta é a da falta de qualidade das arbitragens. Por um lado, árbitros jovens, com pouca experiência, e por outro, árbitros já com bastante idade e sem ambição. Pela tua experiência, partilhas da opinião que o nível das arbitragens está cada vez está pior?
R. - Desconheço o nível da arbitragem no passado, por isso não posso comentar. Relativamente ao presente, alguns árbitros já de idade são medíocres, a razão de não terem passado dos Distritais, com a agravante da falta de estímulo e do deixa andar. Relativamente aos jovens árbitros, encontram-se alguns com bom futuro, visto serem rigorosos na componente técnica e disciplinar. Aproveito para chamar a atenção, que muitas vezes os jogos são complicados para os árbitros, por causa do comportamento indisciplinado dos jogadores, treinadores e directores que tornam os jogos em péssimos espectáculos.
P. - O que pensas das condições que o C.R.C.22 Junho/Amor oferece aos jogadores e treinadores? O que pode melhorar?
R. - Condições humanas excepcionais - dificilmente haverá melhor. Infra-estruturas desportivas muito fracas, principalmente no que diz respeito a balneáreis e posto médico. Urgente melhorar.
P. - Qual é a tua opinião acerca do site do C.R.C 22 de Junho/Amor, e o que é que gostavas de lá ver que não está lá?
R. - Só pela existência de um site, aonde um sócio ou amigo do clube pode dizer algo que lhe vai na alma, já por si, é muito positivo e por isso, os meus sinceros parabéns pela ideia e execução do site. Penso que o site se tornaria ainda mais interessante se nele viesse semanalmente entrevistas com jogadores; directores; sócios ou simples amigos a falar de algo relacionado com a experiência da vida deles no clube (o que pensam; o que gostariam que se fizesse, etc.), para haver um maior envolvimento de todos com o clube e com isso, o poder surgir novas ideias.

Data entrevista: 16/02/2005

Tuesday, November 21, 2006

Entrevista Luis Duarte


Luis Ferreira Duarte , sócio número 5 , é um dos fundadores do nosso clube. No clube já fez de tudo. Já foi treinador das camadas jovens , roupeiro , massagista , presidente e muitas , muitas vezes dirigente. Falar dele é falar de toda uma vida dedicada ao clube. Um exemplo a ser seguido pelos mais jovens.
P. - 30 Anos ! Ainda te lembras como tudo começou?

R. - Claro . Com o incentivo do Pedro Inês (sócio Nr.1) , começou-se a formar um grupo , que usava a casa dele como local de reunião e a partir do qual surgiu a idéia de organizar uma festa de arraial , que foi o embrião do futuro clube. Foram desenvolvidas várias actividades , entre as quais se destacou uma peça de teatro “A Força do Povo” e na qual eu era o interveniente principal com o nome de Luís , onde encarnava o papel de um soldado em África. A partir daí o grupo foi-se organizando cada vez melhor e alugamos um barracão , que era uma antiga empalhação , que começou a funcionar como sede.
P. - Na época , o teatro terá sido o grande motor aglutinador da população?
R. - Absolutamente. Naquela altura o teatro era considerada uma actividade nobre , algo que infelizmente hoje em dia já não é bem assim. Foi a volta do teatro que se começou a edificar este clube.
P. - Como apareceu a prática do futebol no clube?
R. - Penso que aconteceu de uma forma muito natural. Primeiro competimos no campeonato do oeste e mais tarde passamos a integrar as provas da A.F.L.
P. - Se no início o teatro era a actividade que agrupava todo um conjunto de pessoas , mais tarde foi o futebol que foi ocupar esse lugar?
R. - O teatro passou de moda e o futebol começou a ocupar um papel central. A partir daí , naturalmente as ambições foram crescendo e com o apoio de alguns sócios e as receitas da discoteca , fomos tendo equipas cada vez mais competitivas , que culminaram com a subida duas vezes a terceira nacional , o que resultou num grande impacto de mediatização , dando a conhecer esta pequena localidade por todo o país. Chegou mesmo a passar no programa Remate da RTP , uma reportagem sobre a nossa equipa , o que nos deixou cheios de orgulho.
P. - Como é que surge a idéia de uma nova sede social?
R. - Como tudo na vida , começamos a sentir a necessidade de termos um espaço nosso , onde os associados pudessem desenvolver ao máximo as potencialidades da cada uma das vertentes que mais apreciasse.
P. - Foi fácil a edificação da actual sede?
R. - Teve as suas dificuldades , os apoios oficiais foram mínimos , o que foi compensado por uma grande vontade das pessoas. Neste processo , foram fulcrais pessoas como o Brilhantino , o Albertino Rainho e o Ismael , que com o seu carisma e influencia , conseguiram congregar todo um conjunto de pessoas em prol de uma causa comum.
P. - Na altura existia uma grande rivalidade entre os clubes da freguesia , qual era a tua opinião sobre isso?
R. - Acho que na época , essa rivalidade acabou por ser salutar para todos , pois foi o motor para cada uma das nossas associações ser cada vez melhor , rumo ao clube que tanto nos orgulhamos.
P. - Á distância que o tempo permite , achas que o investimento feito no futebol foi o caminho correcto?
R. - Penso que sim , o futebol ocupou um papel central na estrutura do nosso clube e da própria terra e foi responsável por uma grande divulgação do nome da nossa terra um pouco por todo o lado. Basta recordar , que chegamos a defrontar equipas , como a Naval , hoje na superliga , em jogos a contar para o mesmo campeonato.
P. - Depois de muitos anos de alto nível , o nosso clube passou por uma fase de menor dinâmica. A que se deveu isso?
R. - Tudo é cíclico. As pessoas que durante muitos anos puseram os interesses do clube á frente dos próprios interesses familiares , começara,m a saturar. E o clube não foi capaz de se regenerar , as pessoas não conseguiram manter a mesma liderança.
P. - Na própria localidade se nota uma certa estagnação , não concordas?
R. - Tudo se explica. A população é reduzida e grande parte está ligada a agricultura. Se calha a população é muito humilde , o que por vezes limita a ambição. Tem que se tentar um equilíbrio entre a ambição e a humildade.
P. - Na altura foi um tema que deu muito que falar. Achas que o célebre episódio que se passou na discoteca ( que era na altura a grande fonte de receitas do clube) foi o que levou ao fim da discoteca ou achas que foi a abertura de novos espaços , muito mais profissionais?
R. - ´Penso sem dúvida que foi a abertura de novas discotecas , privadas e completamente vocacionadas para o lucro. Aquele episódio da discoteca foi um falso problema. A perda daquela receita foi de facto um grande golpe na quebra de receitas o que veio a limitar muito os investimentos e a ambição do clube.
P. - Hoje em dia vêm muito menos pessoas ver os jogos de futebol. Achas que isso tem a ver com a falta de competividade da equipa ou antes que tem a ver com as muitas alternativas que hoje em dia a sociedade oferece?
R. - Na minha opinião tem a ver com as alternativas que hoje existem. E facilmente vimos , que equipas muito competitivas , como a União de Leiria , também têm fracas assistências aos jogos. E isto também tem a ver com a perda de bairrismo das pessoas , e que de certa forma as levava a aderir aos jogos e a tudo o que envolvesse a equipa da sua localidade. Esse bairrismo era bem visível durante a semana , onde nos cafés o tema de conversa girava sempre em volta do futebol.
P. - Clubes com o nosso , substituem o estado ao permitirem aos jovens o acesso gratuito ao desporto. Não concordas que o estado deveria apoiar mais estes clubes e deixar de apoiar tanto os clubes profissionais , quando muitas vezes os subsídios concedidos servem servem para pagar a jogadores profissionais?
R. - Sem dúvida.O estado deveria canalizar mais os apoios para instituições como as nossas , que assumem grande importância e que muitas das vezes , conseguem que os jovens não enverdem por caminhos menos saudáveis.
P. - Hoje vivemos num contexto bastante diferente daquele da época da fundação do clube. Não achas que o próprio clube deveria evoluir na forma como se relaciona com os seus filiados?
R. - Plenamente.Hoje em dia os contextos são muito diferentes e estamos a trabalhar da mesma forma de há 30 anos.Temos que nos adaptar , promover um maior contacto com os sócios e pó-los ao corrente do quotidiano do clube.
P. - Pensas que a população está de costas voltadas para o clube?
R. - Penso que já esteve mais e que aos poucos está a voltar. A própria estabilidade directiva é uma prova disso.
P. - Ao longo da nossa história , as camadas jovens sempre foram um parente pobre do futebol. Não achas que deveríamos valorizar mais este aspecto?
R. - Completamente. As camadas jovens deveriam ser mais previligiadas , pois não só no aspecto desportivo , como no aspecto social , na própria formação da personalidade dos jovens, estas são idades que deveriam ser previligiadas.Para além disto , os próprios jovens e indirectamente as suas famílias , estariam a reforçar a sua ligação ao clube.
P. - Foste durante alguns anos treinador de equipas de formação . Foi uma actividade que te deu prazer?
R. - Completamente , senti que era um trabalho muito positivo. Além de treinador , senti que estava a dar um pouco de mim a formação , não só desportiva , destes jovens.
P. - Tem-se falado na hipotética hipótese , de em algumas alturas os clubes da freguesia se unirem , e mantendo a sua identidade , formarem equipas comuns. Achas que pode ser uma boa hipótese?
R. - Penso que é uma boa hipótese de forma a tornar as equipas mais competitivas e o que se poderá reflectir também no próprio desenvolvimento da freguesia. Juntos teríamos mais força , funcionaríamos como um bloco e engrandeceríamos a freguesia. As divisões atrasam o desenvolvimento.
P. - Foste uma das pessoas que sempre sonhou mais alto neste clube. Queres falar-nos de alguns dos teus projectos?
R. - Uma das minhas grandes apostas era a edificação de uma piscina coberta , e que na época tinha comparticipação oficial a volta de 90% . Este foi um projecto que não se tornou viável , em grande parte por motivos familiares , pois envolver-me nisso , seria estar a obrigar-me a estar presente continuamente , de forma a dar o exemplo da iniciativa que eu tinha tomado.
P. - Um sonho antigo é a edificação de um ringue para a prática desportiva. Achas que pode ser viável em breve?
R. - Plenamente , acho que é viável e necessário. Para tal é necessário que a actual direcção saiba dar as voltas necessárias e tenha motivação para isso.
P. - Não achas que deveria existir uma maior ligação entre o clube e as escolas?
R. - Penso que sim , no entanto as escolas estão a criar as suas infra-estruturas desportivas próprias , o que nos deixa um bocado na margem e também nos dificulta um pouco a termos acesso a essas próprias infra-estruturas.
P. - Em assembleia geral foram alterados os estatutos e hoje é proibido o pagamento de prêmios a atletas. Qual é a tua opinião sobre isso?
R. - Não vejo mal nisso. No entanto , actualmente o clube não gere receitas para isso. Um investimento traduzia-se em equipas mais competitivas , e assim , a equipa num patamar superior , traria uma maior divulgação ao clube.
P. - Hoje em dia , e embora não se pague qualquer tipo de ordenados , o futebol representa uma grande despesa no funcionamento geral do clube. Achas que este investimento se deve manter?
R. - Acho que sim. É um pólo aglutinador dos sócios e só com uma equipa a competir se justifica o investimento feito no campo desportivo.
P. - Fala.se agora numa nova renumeração dos números de sócio , que pensas disso?
R. -Sou contra , não nos devemos esquecer que cada um tem o seu espaço , e isso não se pode apagar. É apagar a nossa própria história.
P. - Concorda com aqueles que afirmam que o clube se deveria orientar mais para a vertente social , nomeadamente no apoio a terceira idade e aos jovens?
R. - O clube deve-se orientar para as 3 vertentes para as quais está vocacionada : desporto , cultura e recreio . Para cada uma destas actividades , é necessário existirem lideres com carisma que consigam criar todo um conjunto de condições de forma a desenvolverem as suas actividades.
P. - Durante aquele período de estagnação , o nosso clube deixou-se ultrapassar na vanguarda do associativismo. É irreversível?
R. - Penso que não , as coisas tem tendência a melhorar , e esperamos que num futuro próximo a diferença possa ser reduzida.
P. - O site pode ser uma peça importante no relacionamento com os sócios?
R. - É importantíssimo e para além de por os sócios em contacto mais rápido com o clube , também qualquer pessoa em qualquer ponto do globo pode ter acesso e ficar a conhecer melhor o nosso clube . Basta clicar a palvra Amor e assim de uma forma instantânea tem acesso a toda uma base de dados sobre o clube.E talvez a palavra Amor possa inspirar as pessoas a viverem um pouco mais em função do amor da família e de valores de partilha.
P. - Como imaginas o clube daqui a 30 anos?
R. - Gostava de o ver a funcionar como a 25 anos atrás , quando existia uma grande envolvência dos sócios , que viviam o clube intensamente. Isso culminou no nosso primeiro grande feito desportivo , a subida a 1ª distrital em 81/82 .E tudo isto se fazia sem qualquer tipo de apoios , e resultava da carolice das pessoas.
P. - Queres acrescentar algo?
R. - Em conclusão , sinto-me bastante realizado por todo o trabalho que realizei. Sinto que dei muito ao clube , mas que o clube me deu muito mais a mim , contribuindo para a minha formação como homem. Aproveito ainda para todos os que de formas distintas tornaram este clube uma realidade e fico a torcer para que o clube se perpetue de forma a ser um pilar importante na cultura , recreio e desporto , vertentes para as quais está vocacionado.

Data entrevista: 23/10/2005

Entrevista Daniel Almeida


Daniel Jorge Almeida, natural de Amor e de 46 anos é o actual presidente do Centro Recreativo e Cultural 22 de Junho/Amor. Foi um dos sócios fundadores deste clube e já fez um pouco de tudo neste clube, desde jogador, treinador, dirigente... Num ano em que o clube completa 30 anos, achamos oportuno ouvir as suas ideias.
P. - Foste um dos sócios fundadores do nosso clube. Na altura viviam-se tempos bastante conturbados, que recordações têm desse tempo?
R. - Era dos mais novos que acompanhavam de perto os homens que tinham a esperança de erguer uma Colectividade que estivesse ao serviço da população fica na memória a coragem e determinação, como enfrentaram todo o poder instalado. Infelizmente alguns já não estão no nosso mundo.
P. - Um dos momentos mais marcantes da nossa história, foi sem dúvida o episódio quando foram queimadas as motas na sede velha. Esta é uma história que ainda hoje tem várias versões. Para os mais novos, que nada conhecem desta história, como a descreverias?
R. - Talvez descrevesse como “ a noite mais longa vivida em Amor”, ainda hoje este tema incomoda algumas pessoas, vou tentar abreviar. Esta história tem início antes do 25 de Abril de 1974. Já no tempo do antigo regime existiu um “Clube Desportivo Recreativo de Amor”que tinha uma equipa de futebol e participou na antiga FNAT. Algumas das taças que lá existiam e um emblema em pedra estão hoje na vitrina do Centro Recreativo e Cultural 22 Junho – Amor.Alguns Directores chegaram a ser presos pela PIDE acusados de comunistas. A sua Sede era onde hoje está erguido o Salão Paroquial.Após a revolução de Abril, em todas as terras se começou a criar Associações, Amor não fugiu à regra. Logo, se sentiu que não seria fácil. Organizou-se, uma equipa de futebol, e deu-se início em casa Pedro Inês hoje Sócio nº 1, o ensaio de uma peça de teatro, que foi apresentado no largo da igreja no dia 22 de Junho de 1975 numa festa então designada “festa da Juventude” que teve o apoio da Base Aérea nº5 com a dispensa de tendas.Mas, cada dia que passava a oposição ia crescendo, desde o boicote feito pelos jovens aos filmes, que eram exibidos todos os domingos à noite no Salão Paroquial, às agressões físicas no interior do mesmo Salão, na célebre reunião com a comissão da igreja então composta por elementos de toda a Freguesia.Pouco, tempo depois alugou-se o barracão da antiga Sede, foi feita uma comissão para elaborar os estatutos e agendou-se uma assembleia-geral para eleger corpos gerentes.O ambiente era tenso, até que no “Verão quente” um domingo dia 27 de Julho de 1975 a placa do arraial que tem o nome “Largo Padre Margalhau” foi mudada para largo “22 de Junho”, enquanto a equipa de futebol foi jogar a Chãs a mesma placa foi colocada na posição inicial. O sino, tocou a rebate as pessoas correram para o arraial com baldes de água na mão a pensarem que era fogo, logo eram informadas que “os comunista de Amor queriam assaltar o Salão Paroquial”. Veio, gente de todos os lugares da Freguesia.Com o regresso das pessoas, que vinham da praia que também paravam estimou-se que eram cerca de 1500 pessoas em frente à sede velha. Solicitou-se a GNR e a tropa da Base Aérea nº 5, que se posicionaram em frente ao portão, do lado de fora a impedir o acesso, já que nós lá dentro éramos cerca de 25 pessoas homens mulheres e crianças. Ao anoitecer, o ataque deu-se, a GNR e Tropa foram agredidos, a população forçou o portão, e foi destruir tudo o que estava à frente, a primeira coisa foi as motos eram 5 ou 6, e uma bicicleta, atearam o fogo, a nossa sorte é que foi debaixo das linhas da EDP falhou a luz, logo pensaram que fomos nós que a desligamos, por estarmos armados, muita gente recuou, enquanto isso fugimos pelas janelas traseiras, altas e pequenas, primeiro as mulheres e crianças só depois os homens. O que mais me impressionou foi ver pais contra filhos. Corriam atrás de nós com forquilhas e foices roçadoras e caçadeiras por entre casas e pinhal o meu grupo só parou Monte Real. Foram momentos de guerra e de horror que não mais esqueço.
P. - Depois de alguns anos conturbados, as coisas começaram a acalmar, e o clube começou a crescer, e o resultado foi a nossa nova sede. A nova sede foi de facto um grande projecto?
R. -Na altura foi de facto um grande projecto e uma enorme aventura. Havia muita gente da nossa terra que se recusava a entrar no recinto da “Sede velha” (as motas queimadas em exposição à entrada) era uma imagem que muitos não queriam ver, por outro lado era importante criar infra estruturas para desenvolver as actividades que existiam (Teatro; Atletismo; 2 equipas de futebol; Karaté e Andebol).
P. - Com a nova sede, surgiram novas receitas, e o clube começou a apostar forte no futebol. Achas que foi um erro o caminho que o futebol levou?
R. - Se nos reportarmos à época, foi um mal necessário, assumido na altura para a construção da nova Sede, para envolver a população era necessário a equipa de futebol ter resultados, gerou-se uma onda de apoio à sua volta que por sua vez se estendeu à construção da Sede que foi erguida em tempo recorde.
P. - Aquele ano em que não tivemos futebol, terá sido importante para se repensarem estratégias?
R. - Foi o fim de um ciclo. Era importante, parar e recomeçar tudo de novo com novas ideias e outras pessoas.
P. - O clube andou alguns anos á deriva, com sucessivas comissões de gestão. Nos últimos anos, o clube parece ter encontrado finalmente o rumo. Acreditas que é para continuar?
R. - Acredito e tenho esperança que sim, mas temos que melhorar. Numa colectividade é importante a estabilidade, os Sócios têm responsabilidades e o dever de participar, não podem ficar indiferentes, temos que dar a cara temos que ter a consciência que não podem ser sempre os mesmos. Nesta, sociedade que vivemos em que o tempo passa de pressa é necessário arranjar um espaço para o associativismo.
P. - Quais são as principais fontes de receita do clube?
R. - As receitas neste momento são das quotas dos Sócios e do Bar da Colectividade. O que é urgente alterar o Clube tem que gerar receitas, para isso é necessário investir para criar condições. O lugar de Amor é pequeno, uma parte da população vive da pequena agricultura do campo do Lis, outros trabalham em Leiria e Marinha Grande apenas vêm dormir, não há comércio nem indústria com os acessos que existem não é possível investimento. O PDM é outro problema que tem que ser revisto, os jovens são obrigados a ir viver para outras localidades.
P. - E que apoios existem?
R. - A instituição neste momento não tem apoios, existem alguns concursos que podemos candidatar, mas para isso é necessário a estabilidade que eu referi. O futebol vive de donativos de empresas que oferecem para esse fim, dentro elas à que realçar a “Sondalis “e “Sãooptica” e da Câmara Municipal ao abrigo do PAAD.
P. - Quantos associados tem o clube, qual a quota que pagam, e que regalias têm?
R. - O clube tem 692, sócios inscritos os que pagam quotas regularmente são cerca de 180. A quota anual é de 10 €. È nossa intenção também actualizar o ficheiro de sócios.
As regalias que auferem, são as designadas nos estatutos ou seja, desconto em todos os espectáculos realizados nas instalações do Centro, e estamos a oferecer a entrada gratuita no futebol aos sócios com as quotas regularizadas.
P. - Tendo o futebol uma grande importância no C.R.C.22 de Junho/Amor, porque é que ao longo da sua história, tão poucas vezes, existiram equipas de futebol de formação?
R. - Uma das razões porque terminou a formação foi a falta de apoio dos próprios pais. A família tem um papel determinante na formação não pode “descarregar” os seus filhos e muitas vezes irem passear, devem acompanhar e participar. Os directores não podem fazer tudo. O futebol de formação, é uma área que eu particularmente muito aprecio e acho que é o futuro das pequenas colectividades como a nossa. Esta direcção dá todo o apoio que estiver ao seu alcance para este projecto.
P. - Quais são os principais objectivos da actual direcção?
R. - Os principais objectivos são restituir a credibilidade deste Clube assumindo todos os compromissos. Temos, intenção de informatizar e organizar toda a estrutura.Acreditamos, que é possível concluir o Salão no 1º andar com tecto falso, isolamento, pintura e as respectivas escadas a com a finalidade de criar condições para começar a rentabilizar o espaço e a obra. Estamos a desenvolver esforços para a inauguração ser no 30º Aniversário.
P. - O que é que tem previsto para comemorar o 30ºAniversário do clube?
R. - Está previsto fazer uma festa em família e distinguir todos os sócios entre os 25 e 30 anos com as quotas actualizadas.
P. - A construção de um polidesportivo ao ar livre é uma velha aspiração do clube. Achas que a breve prazo será possível avançar para isso?
R. - Temos que avançar, estamos a perder tempo que é precioso. Com a boa vontade da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal em colaborar na alteração do PDM junto ás nossas instalações é possível sonhar.
P. - Durante anos existiu uma grande rivalidade entre os clubes da freguesia, que acabava por ser prejudicial para todos. Hoje, felizmente, vive-se uma relação de menos rivalidade e mais cooperação. É este o caminho que defendes?
R. - No passado, a vida das colectividades eram vividas mais intensamente o que levava muitas vezes a grandes discussões era o futebol. Eu sou a favor das boas relações entre as instituições, ainda hoje há pouco diálogo entre as colectividades da freguesia, no fundo todos estamos a trabalhar em prol da comunidade.
P. - Já muitas vezes se falou na possibilidade de os 4 clubes da freguesia, formarem uma só equipa de futebol. Qual é a tua opinião?
R. - Não vejo qual problema, antes pelo contrário, defendo que deve existir uma equipa de cada escalão a nível de freguesia, jogando e treinando um ano em cada campo, com as pessoas de cada lugar envolvidas, coordenadas por uma comissão de todos os lugares com o apoio da Junta de Freguesia. Eu próprio, há cerca de 4 anos contactei algumas pessoas dos diversos lugares, desloquei-me à Junta de Freguesia e expus este plano a resposta foi negativa e não tive coragem de continuar, mas faço votos para que seja uma realidade dentro de pouco tempo.
P. - Que balanço fazes do actual momento da equipa de futebol?
R. - O balanço é positivo, no futebol existem coisas mais importante que o resultado ao domingo, sabe bem ganhar, mas é bom ter um grupo unido, que tem prazer em jogar a bola, e praticar desporto pelo desporto. Quero, aproveitar esta oportunidade para agradecer ao treinador Sr. Leonel o bom trabalho que fez neste clube, espero que volte, estes miúdos precisam dele, foi uma pena interromper, uma equipa não se faz num ano leva tempo, o trabalho agora iniciado vai dar frutos mais tarde.
P. - Todos os anos desistem muitas equipas de futebol, devido ás enormes despesas e trabalho que este dá. Qual é que achas que é o futuro do futebol neste clube?
R. - O futuro do futebol federado neste e em muitos clubes pequenos, caminha para o fim está a ficar insuportável. Não é possível pagar 160€ de inscrição por cada atleta, a taxa de jogo 127€ e ainda o policiamento cerca 85€ mais transporte, ou seja cada jogo em casa fica em cerca de 230€.Temos ainda água luz equipamentos etc. Aonde vai para este futebol amador?
P. - Comparando com o tempo em que eras jogador, é notório que hoje em dia, vem muito menos pessoas ver os jogos. Achas que é porquê?
R. - No, meu ponto de vista existem vários factores, nos anos 70 e 80 a maioria das Colectividades estavam no inicio era tudo novidade, o facto das pessoas hoje se deslocar mais fácil, as más condições dos campos, a qualidade do espectáculo, o próprio clima que se gerou à volta do futebol etc. Cabe-nos a nós alterar e inverter esta situação o futebol sem público perde a beleza.
P. - Olhando para trás, para estes 30 anos, eras capaz de escolher os melhores e os piores momentos deste clube?
R. - Todos, os clubes têm momentos bons e menos bons os Centro Recreativo e Cultural 22 de Junho não foge à regra a aquisição do terreno onde hoje temos as nossas instalações foi sem dúvida o momento mais marcante, devido ao ambiente que se vivia em Amor quando foi tomada esta decisão foi preciso muita coragem das pessoas envolvidas, em termos desportivos foi a subida à 1ª Divisão Distrital em 1982 e vencer a Taça Distrital em 1987. O pior, momento foi no último jogo na 3ª Divisão Nacional em 1989 no regresso de Alcobaça, o acidente de viação com a carrinha do Clube onde resultou o falecimento do nosso Presidente Ismael Beato.
P. - Como vês o clube daqui a 30 anos?
R. - Espero ver um Clube dinâmico com bastante energia e que os nossos filhos tenham orgulho e colhem os frutos das árvores agora plantadas.
P. - O que é que achas do site e o que é que pensas que poderia ser melhorado?
R. - O site está óptimo, é importante divulgar e dar a o Centro Recreativo e Cultural 22 de Junho – Amor, quero agradecer em nome da Direcção todo o trabalho desenvolvido e o apoio que tem prestado.
Data entrevista: 02/04/2005

Monday, November 13, 2006

Resultados Velhas Guardas

Temporada 2006/2007
11/11/2006 - C.R.C. 22 de Junho/Amor 5 - Ortigosa 3
6/1/2007 - C.R.C 22 de Junho/Amor 0 - Unidos 2

Resultados Séniores

Temporada 2006-2007
1ª Jornada
Moitense 3 - C.R.C. 22 de Junho/Amor 2
2ª Jornada
C.R.C. 22 de Junho/Amor 2 - Alfeizerense 1
3ª Jornada
Atouguiense 2 - C.R.C. 22 de Junho/Amor 0
4ª Jornada
Descanso
5ª Jornada
C.R.C. 22 de junho/Amor 0 - Vidreiros 3
6ªJornada
Vieirense 3 - C.R.C. 22 de Junho/Amor 0
7ªJornada - 5/11/2006
Descanso
8ª Jornada - 12/11/2006
Maceirinha 5 - C.R.C. 22 de Junho/Amor 2
9ªJornada - 19/11/2006
C.R.C. 22 de Junho/Amor 5 ( André Carvalho 2 , Cadete , Nelo e Fábio )- Turquel 0
10ª Jornada - 26/11/2006
Ferrel 1 - C.R.C.22 de Junho/Amor 0
11ª Jornada - 3/12/2006
C.R.C.22 de Junho/Amor 3 ( Cadete , Fábio e Nemo p.b) - Outeirense 3
12ª Jornada - 10/12/2006
Unidos 1 - C.R.C. 22 de Junho/Amor 3 (Fabio e Cadete 2)
13ªJornada - 17/12/2006
C.R.C.22 de Junho/Amor 2 - Santo Amaro 1
14ª Jornada - 7/1/2007
Praia da Vieira 2 - C.R.C.22 de Junho/Amor 1 (André Carvalho)
15ªJornada - 14/1/2007
C.R.C.22 de Junho/Amor 1 (Diogo Manteigas) - Pilado 0
16ªJornada - 21/1/2007
C.R.C.22 de Junho/Amor 5 - Moitense 0
17ªJornada - 28/1/2007
Alfeizerense 1 - C.R.C.22 de Junho/Amor 1 (Cadete)
18ªJornada - 4/2/2007
C.R.C.22 de junho/Amor 4 (Nelo 3 e Fábio)- Atouguiense 3
19ªJornada - 18/2/2007
Descanso
20ªJornada - 25/2/2007
Vidreiros 5 (Vitinho 2 , Daniel e Guedes 2) - C.R.C.22 de Junho/Amor 2 (Miguel Ângelo e Ricardo)
21ªJornada
C.R.C.22 de Junho/Amor 1 (Nelo) - Vieirense 2 (H.Neto e Gata)
22ªJornada
Descanso
23ªJornada - 18/3/2007
C.R.C.22 de Junho/Amor 1 (Fábio) - Maceirinha 1 (peugeot)
24ªJornada - 25/3/2007
Turquel 0 - C.R.C.22 de Junho/Amor 3 (Telmo , Fábio 2)
25ªJornada - 1/4/2007
C.R.C.22 de Junho/Amor 0 - Ferrel 1 (Espanhol)
25ªJornada - 15/4/2007
Outeirense 1 - C.R.C.22 de Junho/Amor 1 (Nelo)
26ªJornada -22/4/2007
C.R.C.22 de Junho/Amor 1 (Luis Bajouco)- Unidos 0
27ªJornada - 29/4/2007
Santo Amaro 1 - C.R.C.22 de Junho/Amor 0
28ªJornada - 6/5/2007
C.R.C.22 de Junho/Amor 3 (Nelo 2 e Diogo Manteigas) - Praia da Vieira 3
Última Jornada - 13/5/2007
Pilado 3 (Félix 2 e Renato ) - C.R.C.22 de Junho/Amor 0
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Classificação Final Época 2006-2007
Classificação Final1º Maceirinha - 65 Pontos
2º Vieirense - 64 Pontos
3º Vidreiros - 64 Pontos
4º Pilado - 47 Pontos
5º Praia da Vieira - 45 Pontos
6º Atouguiense - 45 Pontos
7º Outeirense - 41 Pontos
8º Ferrel - 29 Pontos
9º Alfeizerense - 28 Pontos
10º Mágico C.R.C.22 de Junho/Amor - 28 Pontos
11º Santo Amaro - 25 Pontos
12º Unidos - 19 Pontos
13º Turquel - 11 Pontos
14º Moitense - 6 Pontos
Subiram a Divisão de Honra as equipas da Maceirinha e do Vieirense . Parabéns!!!

Sunday, November 12, 2006

Material para venda

Galhardete - 5 Euros
T-Shirt Mulher - 10 Euros
Velhas Guardas - Costas
Camisola de Jogo - Velhas Guardas - Frente - 25 Euros
Todo o material exposto é material oficial do clube e de edição limitada . Enviamos á cobrança para todos os interessados.

Saturday, November 11, 2006

Corpos Gerentes


Em Assembleia Geral Ordinária, realizada dia 18 de Junho de 2010, forma eleitos os novos corpos gerentes do clube:
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Direcção
Presidente - Norberto Gaspar dos Santos - Sócio nr.644
Vice Presidente - Bruno Gil - Sócio nr.658
Tesoureiro - Pedro Miguel de Almeida Gaspar - Sócio nr.486
1ºSecretário - Hélder Costa - Sócio nr.789
Vogal - Luis Miguel - Sócio nr.801
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Conselho Fiscal
Presidente - Diamantino Lisboa - Sócio nr.304
Vice Presidente - Rui Manuel Pereira - Sócio nr.16
Relator - Gabriel Gaspar Gil - Sócio nr. 335
Suplente - Manuel Dinis Matias - Sócio nr.187
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Mesa da Assembleia
Presidente - Daniel Jorge de Almeida - Sócio nr.33
Vice Presidente - Emanuel Marque Clemente - Sócio nr.641
Secretário - Luis Ferreira Duarte - Sócio nr.5
Secretário - Marino duarte Carvalho - Sócio nr.438
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Em Assembleia Geral Ordinária, realizada dia 5 de Junho de 2009, forma eleitos os novos corpos gerentes do clube:
Direcção
Presidente - Norberto Gaspar dos Santos - Sócio nr.644
Vice Presidente - Bruno Gil - Sócio nr.658
Tesoureiro - Jorge Filipe Fonseca Grácio - Sócio nr.585
1ºSecretário - Jocelina Duarte - Sócia nr.781
2ºSecretário - Luis Miguel - Sócio nr.801
Vogal - Pedro Miguel Almeida - Sócio nr.486
Vogal - Celso Pedro - Sócio nr.585
Vogal - Artur Sousa - Sócio nr.673
Vogal - Hélder Costa - Sócio nr.789
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Conselho Fiscal
Presidente - Diamantino Lisboa - Sócio nr.304
Vice Presidente - Rui Manuel Pereira - Sócio nr.16
Relator - Gabriel Gaspar Gil - Sócio nr. 335
Suplente - Manuel Dinis Matias - Sócio nr.187
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Mesa da Assembleia

Presidente - Daniel Jorge de Almeida - Sócio nr.33
Vice Presidente - Emanuel Marque Clemente - Sócio nr.641
Secretário - Luis Ferreira Duarte - Sócio nr.5
Secretário - Marino duarte Carvalho - Sócio nr.438
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2008/2009 (Assembleia Geral De 6-6-2008)
Presidente - Norberto Gaspar dos Santos
Vice Presidente - Manuel José Faustino
Tesoureiro - Jorge Filipe da Fonseca Grácio
1ªSecretária - Jocelina Jesus Varalonga Duarte
2ºSecretário - Pedro Miguel de Almeida Gaspar
1ºVogal - Celso Clemente Pedro
2ºVogal - Artur Guerra de Sousa
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Os anteriores corpos gerentes que deviam estar em função até Setembro de 2008 , renunciaram e em Assembleia Geral de 22 de Janeiro 2008 , Fernando Gil , Jorge Grácio e Norberto Santos assumiram-se como corpos gerentes até dia 7 de Março de 2008 , altura em que haverá novas eleições!!!
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2007-2008
Presidente - Roberto Fernandes
Vice Presidente - Sara Gonçalves
Tesoureiro - Norberto Santos
Vogal - Jorge Grácio
Vogal - Nuno Costa
Vogal - Catarina Oliveira
Vogal - Pedro Costa
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2006-2007
Presidente - Roberto Fernandes
Vice Presidente - Sara Gonçalves
Tesoureiro - Rui Carvalho
Vogal - Nuno Costa
Vogal - Catarina Oliveira
Vogal - Norberto Gaspar
Vogal - Manuel Zé
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2005-2006
Presidente - Roberto Fernandes
Vice Presidente – Rui Manuel Duarte Carvalho
Tesoureiro – Emanuel Marques Clemente
1ºSecretária– Catarina Rodrigues Oliveira
2ºSecretária– Sara Sofia Caseiro Gonçalves
Vogal – Sílvio Paulo Luso Fonseca
Vogal – Pedro Almeida
Vogal – Paulo Faria Domingues
Vogal – Gilberto Manuel Marques Clemente
Vogal – Nuno Manuel Raimundo Costa
Vogal – Bruno Miguel Reis Gil
Vogal – Ricardo José Ribeiro Lourenço
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2004-2005
Presidente - Daniel Almeida
Vice Presidente - Roberto Fernandes
Secretário - Pedro Almeida
Secretário - Jorge Simão
Tesoureiro - Emanuel Clemente
Vogal - Marino Carvalho
Vogal - Gil Clemente
Vogal - Nuno Costa
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2003-2004
Presidente - Roberto Fernandes
Vice Presidente - Marino Carvalho
Tesoureiro - Manuel Zé
Secretário - Jorge Simao
Secretário - Pedro Almeida
Vogal - Patricio Pereira
Vogal - Rui Carvalho
Vogal - Abel Leal
Vogal - Urbano Duarte
Vogal - João Alves